A Lisboa E-Nova, desde a sua génese, desenvolve esforços no sentido de contribuir para a redução da procura de água potável em Lisboa através da promoção do uso adequado da água pelos utilizadores, a generalização do uso de dispositivos e equipamentos eficientes e reutilização de águas residuais tratadas.
A Lisboa E-Nova, apoiando a Câmara Municipal de Lisboa, e em parceria com a EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA, a SIMTEJO – Companhia Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, SA iniciaram em 2007 uma colaboração no sentido de se dar inicio ao aproveitamento de águas recicladas para a lavagem das ruas e outros usos não potáveis.
Em dezembro de 2008, no âmbito da Estratégia Energético-Ambiental para a cidade, desenvolvida pela Lisboa E‑Nova e aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa, foram estabelecidas metas para o setor da energia, água e resíduos. No setor da água, a Estratégia tinha como um dos objetivos principais promover a reutilização de águas residuais tratadas.
Nesse mesmo ano, de forma piloto, dá-se o início da utilização de água residual tratada para a lavagem de ruas em Alcântara e lavagem de contentores, em especial a partir da ETAR de Alcântara e Chelas, com recolha através de camiões-cisterna.
Desde então, a Lisboa E-Nova tem vindo a monitorizar anualmente a evolução dos consumos da cidade, identificando e quantificando os principais fluxos de água e desagregando, sempre que possível, os consumos por tipo de utilizador e tipo de utilização. A base da informação é disponibilizada pela EPAL, AdTA e CML, e agregada pela Lisboa E-Nova, que atualiza e disponibiliza a Matriz da Água nos Observatórios Lisboa.
O uso eficiente de Água mantém-se um dos eixos prioritários de intervenção na cidade de Lisboa, encontrando-se em curso um conjunto de projetos, ações e iniciativas que preveem a diversificação de fontes para a sua utilização, em particular para usos não potáveis, como é exemplo o Plano para a Reutilização de Água Residual Tratada – Água+.