As cidades dependem da oferta alimentar, energética, de matérias-primas e de serviços de ecossistemas, na sua maioria, fora dos seus perímetros. Os espaços rústicos, por seu turno, dependem do acesso a serviços avançados e de interesse geral providenciados pelas cidades, e da conectividade aos mercados urbanos locais e globais que estas oferecem.
Promover iniciativas de exploração de base regenerativa e o fortalecimento dos sistemas de cadeia curta de base local e regional encontra-se no conjunto de ações prioritárias e com impacto significativo para o aumento da resiliência dos territórios às alterações climáticas, promoção da biodiversidade e aceleração da transição para sistemas económicos de base circular.
É neste contexto que surge o projeto RURBAN Link que pretende desenvolver um sistema alimentar urbano/rural que otimize o fluxo de produtos desde a produção até ao processamento, distribuição e consumo e a consequente otimização da redução de emissão de gases de efeito de estufa e de desperdício alimentar.
No âmbito do projeto identificaram-se tês linhas estratégicas:
- Promoção de consumo de alimentos cultivados regenerativamente e de cadeia curta;
- Melhoria da cadeia de Valor;
- Conceção e comercialização de produtos alimentícios mais saudáveis.
Não estando as cidades vocacionadas para a produção alimentar torna-se pertinente estarem dotadas de informação e ferramentas relevantes que permitam elaborar diagnósticos do panorama atual, analisar capacidades futuras, interdependências e potencial de desenvolvimento do ecossistema onde estão inseridas. Esta informação é essencial para a construção das estratégias, planos de ação e definição de medidas que contribuam para uma maior sustentabilidade e resiliência dos sistemas alimentares, locais e regionais. A Lisboa E-Nova colabora nesta vertente, que tem como objetivo a elaboração final de um Plano de Ação Local para as Relações Urbano-Rurais relativo aos sistemas alimentares.
Aceda ao PLANO DE AÇÃO – RURBAN LINK / ÁREA TEMÁTICA: RELAÇÕES URBANO-RURAIS